quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Não aguentei

Dane-se a tendinitzsche.

Eu li:

"O próprio Alexandre, na hora de seu triunfo, foi conquistado pela alma do Oriente; casou-se (dentre várias damas) com a filha de Dario; adotou o diadema e o manto de gala persas; introduziu na Europa a idéia oriental do divino direito dos reis; e por fim assombrou uma Grécia cética ao anunciar, num magnífico estilo oriental, que ele era um deus. A Grécia caiu na gargalhada; e Alexandre bebeu até morrer."

A intelectual aqui devia pensar na implicação política para a história da Europa. Devia pensar em Hobbes, nos reis absolutistas, em filosofia grega x filosofia oriental, certo?

Errado. A moça só imaginou uma bichinha cambaleante no seu palácio, testa franzida, biquinho de bêbado, barrilzinho de cachaça barata numa mão e com a outra apontando debilmente para fora da sua janela: "Eu sou deus siiiiiiim, bando de filho da puuuuuuuuuuta!"

Alê, caiu no meu conceito, filho.

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ps: antes que pergunte, esse não é um livro de filosofia, Lu. Eu sei que sou uma reles mortal e nunca lerei Witgenstein, porque não estudei 4 semestres de Lógica na faculdade de filosofia. Aliás, eu nunca saberei que porra é essa. E quem tem esses pensamentos ao ler um livro tão sério sobre o império macedônico não merece ascender ao Olimpo do conhecimento (também conhecido como o terceiro andar do prédio do meio).

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