quinta-feira, 22 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Candango City, a primeira remoção merréica
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Mudei de ideia
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Só me f*&%$#, Brasil!
Porque até agora ele me mandava uns DVD's de cidadão de bem com lasers: "A Paixão de Cristo", Ray Conif, música celta, Barbra Streisand e uma coleção sobre as grandes guerras da História.
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Curtinhas
O subdesenvolvimento é uma doença incurável!
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Preciso comentar?
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O subdesenvolvimento é uma doença incurável!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Feliz Dia das Crianças!
E um desses vestidos sempre evitei pra sair com o meu namorado. Mas domingo estava calor, arrisquei.
E meu namorado é 4 anos e meio mais velho do que eu. Nada demais. Mas ele começou a ter cabelos brancos ainda na adolescência, e hoje já é um jovem grisalho (muito charmoso, por sinal, mas tirem o olho gordo). Quem bate o olho e vê só o cabelo, acha que ele é mais velho do que realmente é.
Pois juntem esses elementos: vestido um-beijo-pro-meu-pai-pra-minha-mãe-e-pra-você + cabelos grisalhos. É claro que enfureceu uma senhora que passeava pela Paulista. Ela nos olhou e depois comentou em voz alta:
- Mas isso não pode! Isso é pedofilia!
Alguém tem alguma receita mais digna para envelhecer do que o batom vermelho e as botas da Augusta?
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Bobagem du jour
Mas desta vez um deles abriu mão da fantasia de Smurf e sentou-se ao meu lado. E vocês sabem que os homens hoje em dia querem ser sustentados por mulher e não carregam uma caixa de leite, mas quando vêem algum milico já vão puxando logo um assunto bem macho (armas, sobrevivência na selva, guerra, Comandos em Ação...). Foi o que aconteceu com um homem do ônibus que viu a malinha com o brasão no colo do rapaz e não o deixou mais em paz.
Eu nem teria prestado atenção na conversa se o nosso Smurf não tivesse um sotaque de mano da periferia de São Paulo que me irrita profundamente. Então não pude nem ler porque meu ouvido doía a cada comaRRR, saRRRgento, majoRRR e foRRRça aéRea que ele pronunciava. Pelo menos não chegou no brigadeiro-do-aRRR.
[Brigadeiro-do-ar deve ser a pior carreira para o seu pai ter. O que você vai dizer quando te perguntarem na escola o que o teu pai faz? Serão anos de terapia até esquecer as piadinhas infames do tipo “e sua mãe, é um cajuzinho-do-mar?”]
Acabei cochilando um pouco e esqueci os dois. Mas quando acordei peguei o fim da conversa.
- E você, vai lá pra fora?
- Pra Honduras? – pergunta o Smurf, que a essa altura pensa que já declaramos guerra.
- Não... pro Haiti.
- Ah, vou sim. Eles tRocam de pessoal de seis em seis meses.
- E vocês matam gente lá?
- A gente tem que mataRRR sim... tRaficante, teRRRRoRista...
[Ok, prometo não discutir aqui a definição de “terrorista”, mas que dá vontade, dá...]
Mas o outro homem era um cidadão de bem e preocupou-se com o rapaz. Deu um suspiro e disse antes do Smurf descer:
- Olha lá rapaz... pensa muito bem antes de matar alguém!
Quem pensa antes de matar é assassino que planeja o assassinato, não? Como assim, Bial? Tu tá lá no meio da guerra, neguinho avança e você pede um tempinho antes de matar o cara?
Uma vez um senhorzinho, antigo pracinha que foi pra Itália durante a Segunda Guerra, foi fazer uma palestra na minha escola. Perguntaram se ele tinha matado alguém. E qual foi a resposta dele?
- Matei um homem. E esse relógio que eu to usando é dele.
E ainda arrematou um capacete com a suástica pra mostrar pros netos.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Enquete
a) Muito obrigada pelo período de aprendizado. Tenho certeza de que essa experiência me ajudará muito nessa nova etapa da minha vida.
b) A gente se vê por aí... se algum dia você tiver capacidade pra passar em algum concurso em Brasília. Mas até lá eu já estarei em Paris.
c) A gente se vê por aí... se você der a bunda pra algum deputado e ganhar um cargo em comissão em Brasília.
d) Morra de inveja, seu %**$*&##! Enfia essa Secretaria no *%#$@&*! A essa altura, já deve caber.
e) Agora eu vou no Departamento de Recursos Humanos contar que você chega meio-dia todo dia e coloca outra pessoa pra fazer teu trabalho e que fica o dia inteiro no telefone com os teus casinhos, posso?
f) Esse teu cabelo chanel alisado com enê maru te deixa com cara de bicha pobre cafona.
g) Tchau. Mandarei postais.
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Isso dá uma idéia do meu dia hoje?
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ps: estreando nova tag: Geni du jour
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Moda caléga
E como um dos últimos concursos daqui foi na década de 90, imaginem vocês o que presencio todos os dias. Agora mesmo, por exemplo: tailleur anos-90-te-chamam azul celeste, meias finas cor da pele 2 tons acima e sapatos brancos de bico fino. Nos cabelos, uma singela piranha verde limão.
[Nada contra bico fino, mas não fazem o meu tipo. Muito "uniforme da empresa de purificadores de água na Paulista" pro meu gosto. Principalmente aqueles tão finos que as pontas até ficam meio amassadas. Se tiver um zíper pra enfeitar, então... passem longe de mim!]
Aqui vai uma lista das sooper tendências daqui e umas fotos pra você se inspirar. Quem quer ser caléga já vai dando um up no guarda-roupa:
- Calça jeans com bordados e apertada pra burro, blusinhas bem soltas que deixam os ombros à mostra ou bem decotadas, cabelos minha-chapinha-não-funciona-mas-eu-tento, brincões de argolas e sandália com salto plataforma de cortiça. Variação: estampas de oncinha e botas super poderosas. Muitas puseiras e anéis. Sonham com um namorado que as leve para passear no Vectra deles. Ou as leve para morar num bairro mais chique, porque moram looonge. E ai deles se não devolverem o chip delas!
Essa já conseguiu o marido e agora se diverte no shopping. Exemplo de perseverança.
- Calça jeans, jaqueta quero-ser-michelin e tênis de corrida: inspirada na moda das ruas (street fashion bombando). Às vezes uma bota pata-de-bode (coisinha chique, não?). Cabelos: presos com um bico-de-pato ou emplastados de Kolene. Independe de idade, infelizmente (mas não recomendo se tiver mais de 22 anos). As mina na fita...

Melhor ainda se a plataforma for vazada com um desenho de flor

- Calça social apertada que nos permite adivinhar a marca e o lote da calcinha e contar furinhos de celulite. Camisa branca feminina com um decote que parece dizer "chefinho, dá um cargo em comissão pra eu?". Óculos escuros bafônicos segurando os cabelos e bronzeamento artificial sempre em dia. Sandálias ou sapatos de bico fino de salto o ano inteiro. Geralmente solteiras depois dos 30 anos. Gostam de passar uma imagem profissional (só erram nos tamanhos das roupas). Sonho: ser amante do chefe.

- Blusas em linha com miçangas bordadas nas golas. Quanto mais exagerado o bordado, mais as velhinhas piram de amores. Algumas sacoleiras vendem aqui dentro mesmo, ou são compradas na "loja dos crentes" na General Carneiro. No verão, são substituídas por batas. Acompanham calças bem comportadas ou saias jeans com detalhes. Geralmente são mães e avós.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Vade retro...
- Você continua arquivando os despachos nas pastas erradas!!!
E eu espantada? Poxa, estou prestando tanta atenção!
- Sério?
- É claro!! Se eu não estou achando o despacho que estou procurando, é porque você deve ter arquivado errado de novo!
Ahvaiprapootaquepariufiladumaéguatomaumavoadoradelouboutin...
-Ah, tá bom.
Dei as costas e continuei escrevendo meu e-mail.
Dios! Me desculpei, estou prestando mais atenção, prometi o harakiri. Quer que faça mais o quê?? Me juntar a outros pecadores e empesteados numa peregrinação à Terra Santa pra me redimir?
O despacho foi encontrado em outra sala, e não foi arquivado errado. Mas a essa altura já estava longe com o peregrino Zenone e ela não pode me pedir desculpas, coitada.
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Ritmo... é ritmo de festa!
A agenda da comitiva liderada por Raul Jungmann (PPS-PE) prevê para esta quinta encontros com representantes da Suprema Corte do país, da Comissão Nacional de Direitos Humanos, integrantes da comunidade brasileira, um almoço com o presidente do Congresso de Honduras e uma visita à Embaixada brasileira, na qual se encontra abrigado o líder deposto de Honduras, Manuel Zelaya." [fonte]
Galera ficou curiosa pra ver o tio Zé de perto, não tinha muito o que fazer e se mandou pra Honduras! Eba!
Com o dinheiro de quem?
Afinal, essa turma vai resolver o quê, se até os diplôs estão de cabelo em pé por não saberem o que fazer?
Assim é legal... viajar sem resolver pepinos - e justamente para os lugares mais in do planeta - e tirar umas fotos com o político deposto do momento. Melhor do que amargar dois anos matando moscas em Uagadugu.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Os pré-calégas
Então corra para o Orkut ou para fóruns que discutem concursos, como o do PCI Concursos ou o do CorreioWeb. Você encontrará pessoas na mesma situação que você e com as quais poderá afogar suas mágoas de concurseiro, receberá um monte de dicas de materiais e eventualmente se irritará com uma ou outra alma sebosa (#Lu) dizendo que “esse concurso é faaaake, geeente”.
Depois de conhecer pessoas legais, mantenha o contato: troque e-mail, MSN, Orkut, Facebook. E um pouco antes do concurso, fique só com essas pessoas e abandone os fóruns: começam a pipocar neles os desesperados (“Não agüento mais estudar Contabilidade, meu Deeeus!”), os paraquedistas (“Gente, alguém pode me dizer o quê vai cair?”), os pessimistas (“esse concurso é pra arrecadar dinheiro, nem vale a pena fazer a prova”), os super-homens (“acertei 98% dos últimos simulados... quem fizer menos do que isso já está fora”) e outros tantos espíritos sem luz.
Vou dar o exemplo do último concurso para ofchan: muita gente se conheceu no fórum do CorreioWeb, e alguns ofchans deram várias dicas sobre a carreira que encheram nossos olhos.
Então alguns candidatos mantiveram contato através de um grupo do Yahoo, onde arquivávamos materiais de apoio, dicas de motivação e discutíamos a matéria. Outro grupo específico para corrigir redações foi criado, mas não foi muito longe porque todo mundo ficava com vergonha de postar suas tentativas.
Os encostos começaram a aparecer nos fóruns e foi criado um “fórum secreto” não tão secreto assim para aqueles que teriam suas redações corrigidas. Depois sobraram os 300 que iriam para o Curso de Formação, que passaram a participar mais do fórum. Até aí, todo mundo já era “amigo de infância” e passava o dia inteiro escrevendo para distrair um pouco a ansiedade.
Conheci muita gente, arranjei roomates para dividir o hotel em Brasília e até carona. Marcamos num restaurante para que todos se conhecessem pessoalmente e essas 50 ou 60 pessoas se deram muito bem. Saímos quase todos os dias do CF e fizemos uma farra danada. E a amizade continua entre aqueles que já estão em Brasília e os que ainda vão aportar por lá. E um ajuda o outro, o que é importantíssimo depois da posse. A fraternidade caléga é pra vida toda, gente!
Não posso deixar de citar os amigos que fiz que não passaram no concurso, e são muitos. Quero ver todos no MRE daqui uns anos, hein!
PS: Sábado encontrei minha vizinha de classificação de concurso na Paulista. É batata... sempre que vou lá encontro um conhecido. São Paulo é uma roça!
Tá dominado!
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Resoluções de culto evangélico
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Então sai da igreja e quase quebra o pescoço pra olhar pra saia curta da loira que passa na rua.
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Pois eu faço coisa parecida todo dia... em vez de ter resoluções só no ano novo e aniversários, preciso tomar decisõezinhas na minha vida pra deixar de ser menos neurótica o tempo todo.
Resoluções du jour:
Em vez de remoer problemas, procurar uma solução. Geralmente é mais simples do que se pensa.
Não perder neurônios com quem não merece. De que adianta pensar nessas pessoas se a força do seu pensamento não as fará explodir?
Não é pra ficar tentando ser melhor, fazer mais caridade e menos fofoca. Mas tentar não ligar pra picuinhas. De que adianda beijar mendigo e ficar pensando que aquela caléga de trabalho deve estar tendo um caso com o chefe?
Não imaginar situações que talvez (TALVEZ!), num presente ou futuro ou passado existam ou tenham existido e sofrer horrores imaginando todos os detalhes da cena.
Ignorar que existe uma anta vigiando a tela do meu computador agora. Afinal, ele deve estar no Orkut.
Não ficar puta da vida se Lu desmarcar o encontro de hoje.
Não gastar dinheiros a mais na 25 de março na hora do almoço (só se fôr o Top Coat Matt Plus da Big Universo... rapazes, procurem no google).
Não tentar explodir mentalmente a cabeça dessa mulher que teve um piti no meio do sexto andar só porque arquivei papéis na pasta errada. Pedi desculpas, mas queria mais o quê? Um harakiri no saguão do prédio?
Lembrar que amanhã é sexta-feira e que a tortura irá acabar às 17:00 hrs.
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Ofchan wannabe: motivação
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
Fim de mundo, caléga?
[aliás, até hoje tem um CD "Axé Bahia" lá em casa com duas bundas na capa usando shortinho de Carla Peres. Alguém levou ao aniversário de 12 anos do meu irmão há trocentos anos atrás e esqueceu. Aposto que o dono esquecido não foi atrás com medo de ser identificado com tamanho mau gosto.]
Então a caléga vem aqui na minha mesa jogar conversa fora. É a única caléga para quem eu conto as coisas, porque ela não é invejosa e não passa pra frente porque acha que todo mundo vai usar isso contra ela um dia (paranóia é pouco). Então ela pergunta:
- E o que você vai levar de presente pra sogra, hein?
[Ela se empolga com a minha vida. A dela é muito chata.]
- Ah, estou pensando em levar um jogo de cama bordado.
Porque eu fiz um curso de patchwork e aprendi um bocado de coisas. Bordo, faço tricô, crochê, assovio e chupo cana. E eu sempre faço apliques de tecidos recortados em formato de flores e outras coisas fofas e mamãe faz o caseado em volta. Fica um chuchuzinho de fofo. Todo mundo gosta de ganhar de presente, e patchwork é um troço caro pra caramba por aí. Será que um jogo de cama 300 fios não é um presente bom?
Mas caléga fez careta:
- Ah, não! Isso tem de monte lá no Nordeste! Todo mundo lá faz bordado, faz renda... Leva uma coisa que não tem lá!
[Detalhe: caléga tem uma lista de justificativas para falar mal dos nordestinos. Ou melhor, "essa gente nortista", segundo ela. ]
Ok... coisa que não tem lá? Vamos ver... no Nordeste tem: comidas típicas e folgedos (livro de Estudos Sociais mode on), renda, latifundiários e seus filhos libidinosos, a família do Sarney e do ACM, fogão a lenha, casinhas caindo aos pedaços, chapéu de couro, fitinha do Nosso Senhor do Bonfim, devotos do padim padi Ciçu, mandacarus, gente falando mole, mamulengos, redes, pescadores, macumbeiros, cachorros com nome de Baleia, repentistas pé-no-saco, forró, terra rachada de secura, cabeçudos e pobreza, muita pobreza.
Certo?
Então vou levar uma coisa que não tem lá. Que tal... um liquidificador??? Xi... será que tem tomada pra ligar? Será que vão saber o que é patchwork?
Poxa vida... em Recife tem Livraria Cultura, e pra mim isso já é sinal de civilização avançada. Inclusive tô com uma lista de coisas para comprar em lojas de lá que não têm nada igual em Sampa City (e não são lojas de bibelôs e outros porta-pós-na-estante locais). Tem shoppings bapho, tem internet (ohh, pasmem!), tem moda e até similares da Daslu (oi, Dona Santa?). Lá também tem gente rica e tem até classe média que paga pacotes da CVC pra Serra Gaúcha ou pra Buenos Aires! Ou seja... tem tudo o que tem aqui, só que eles não falam com o nariz entupido como nós paulistââânos, meu.
Só não têm 25 de março. Morram de inveja.
Fim de mundo é Itajuba-SC, que há dez anos só tinha uma sorveteria e uma coisa que eles chamavam de shopping que era um galpão com stands de bijuterias e roupinhas de praia vagabundas que abria às 16:00 hrs (sim, QUATRO DA TARDE!). E hoje em dia tem uns 3 barzinhos no centrinho, graças a Deus.
[E nos anos 90, loiras locais dançando axé na varanda de casa].
Já sei! Vou levar um pen drive de 64 gigas do marreteiro do centro por 20 reais pra sogrinha. Aposto que isso não tem lá.
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Ofchans wannabe
O último concurso foi o maior, para 150 vagas. Mas eles deve chamar todos os que fizeram o Curso de Formação em Brasília em maio/junho (umas 290 pessoas) até o fim do prazo de validade do concurso.
O certo seria perguntar aos primeiros lugares como passar nesse concurso, e não a mim, que por enquanto estou em 207 (vai-e-vem de classificações: fui de 229 pra 238, depois voltei pra 219 e agora 207, entre recursos e desistências). Mas eu sou folgada e vou falar assim mesmo.
Pra começar, não adianta estudar todas as matérias do último concurso. Porque o próximo pode ter outra organizadora. Talves você passe o próximo ano estudando Contabilidade como louco e quando o edital sair eles pedirão... Raciocínio Lógico. Ou fazer como eu, que estudei Direito Constitucional por um ano e quase decorei a última prova para ofchan, e no fim não usei nada disso.
O melhor é estudar só o que é garantido cair. Ou seja: PORTUGUÊS e INGLÊS. Pode ter certeza de que nunca deixarão de pedir essas duas línguas (talvez daqui uns 30 anos peçam português e chinês, mas espero que ninguém aqui ainda esteja tentando nessa época). É chato ficar só nisso, eu sei. Mas são essas matérias que poderão garantir a sua aprovação. O resto deixe pra estudar quando o edital sair.
Em português, fique craque na interpretação de textos. Foi justamente a prova de português que quebrou as pernas de todo mundo no último concurso. A FCC fez o favor de colocar textos de alguns filósofos como Hannah Arendt, Ginsburg e sei-lá-mais-quem (acho que Adorno) para interpretação. Muita gente ficou umas duas horas só nessa matéria e não conseguiu fazer o resto.
Cada organizadora tem um estilo de questões, então eu recomendo comprar aqueles livros do tipo "Questões de Português (ou inglês) FCC (ou CESPE)". Mas SOMENTE DEPOIS QUE O EDITAL SAIR. Porque todo mundo pode estar esperando uma organizadora e vir outra, e seu investimento nesses livros será jogado fora.
[Aliás, se alguém quiser um livro de português, um de inglês e um de direito administrativo da FCC.... hehehe. Vendo baratinho, brimo]
Também recomendo a prática de redação nas duas línguas. Tivemos redações em inglês e português em todos os concursos, também. E não é só escrever bonito, hein! É entender a estrutura de uma redação. Às vezes ela nem precisa ser interessante... precisa ser bem estruturada, sem erros de português e dentro do limite de linhas (geralmente entre 20 e 30 linhas). Corra atrás de manuais de redação e peça para um amigo bom nisso corrigir pra você sempre.
Para ter um bom vocabulário em inglês, nada de seriados da Sony. Vá ler Newsweek e The Economist, que estão aí de graça pra gente na net. Faça uma lista de vocabulários específicos para determinados assuntos (por exemplo: aquecimento global, eleições, terrorismo...). Guarde palavras mais difíceis para impressionar os corretores. E revise sempre livros de exercícios do tipo Advanced Grammar in Use para não errar na construção das frases. Também há livros que ajudam a construir textos em inglês. Mas para os candidatos mais humildes como eu recomendo o Manual de Inglês da FUNAG, disponível para download aqui. Não adianta só ler muito em inglês. Escreva sempre, nem que sejam opiniões sobre o assunto que acabou de ler. Na hora de escrever é que verá justamente o que precisa fixar melhor, as suas dúvidas reais...
Quer fazer exercícios sem comprar livros? Sijogue no 4shared, amiga! Vai achar exercícios de todas as bancas que quiser.
Aqui há bastante trabalha para os próximos meses. Depois falarei dos pré-calégas concurseiros, que podem ser uma mão na roda ou um encosto.
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Tuíter loko
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Voadora luxo nas mocréias!
Olha só que luxo esse Louboutin de salto finíssimo! Imagine o estrago que ele vai fazer na cara da piriguete!
Pra ficar belezuca
Mamãe tinha uma penteadeira linda, com um espelho que cobria quase toda a parede. Duvido que consiga ter uma numa kitnet em Candango City, mas não custa sonhar, né?



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Lei da Mordaça ainda existe?
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
A gente só quer ter dignidade!
Mas aqui na minha sala somente o meu cargo foi contemplado com o aumento. Adivinha? Neguinho odiou, disse que queria que essa aumento explodisse (beesha adora ver tudo explodindo, virando purpurina!) porque ele não teve aumento. Outra caléga (a invejosa) disse que isso não era justo, pois já tive um aumento no ano passado e agora outro. E ela, que faz o mesmo serviço que eu (ou seja, porra nenhuma) não teve aumento porque o cargo dela é em comissão e específico da Secretaria.
Primeiro, meu cargo não tinha aumento há 13 anos. E vocês sabem o que é salário congelado por 13 anos no Brasil? E te torturar lentamente. Então ano passado tive um aumento (tio Serra, meu salvador, vou fazer uma poesia pra ti... NOT) de menos de 200 reais.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Por quê acredito em olho gordo (ou desconfio seriamente da sua existência)
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Desventuras públicas: inveja
Tá, isso está parecendo cardápio de igreja Universal. Só não incluo os problemas financeiros porque esses já são subentendidos: demora uma era pra funcionário público ter aumento. E quando tem, é o suficiente pra comprar um sorvete a mais no fim de semana. Não pode mais porque o governo nunca tem dinheiro sobrando (precisa pagar passagem de primeira classe pra governador, secretários e amantes) e porque a imprensa cai matando (imprensa reacionária não gosta de funcionário público porque eles "já ganham muito, são folgados e são muitos"... enfim, porque Governo não é empresa privada).
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Mas se você, caro neófito, é jovem e não tem filhos... cuidado com o olho gordo! Quem tem mulher e filhos pra criar já gasta todo o seu salarinho com eles e no fim de semana vai comer Mc Donald's no shopping, e nas férias vai pra colônia de férias do sindicato. Já os solteiros... podem ter algum dinheiro sobrando, dependendo do salário. Pior os que ainda moram com os pais e não têm dívidas para assumir, tendo todo o salário à disposição.
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Olha... eles não têm culpa de não terem se casado e tido filhos. Nem são malvados porque não querem doar o excedente do salário para a caridade. Esses calégas mais jovens, portanto, vão sair com os amigos nos fins de semana, comprarão roupas legais, aparelhinhos eletrônicos e nas férias viajarão pro Nordeste, pro litoral norte, pra serra gaúcha... pagarão a CVC em 10 vezes sem juros e nem ficarão no vermelho.
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[Olha, meu salário é uma miséria. Mas eu pago algumas coisas lá em casa e tenho o resto pra mim. dá pra comprar ao menos uma peça nova de roupa por mês, um livro, produtinhos de beleza e dá pra comprar passagem em promoção pra passear nas férias.]
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O que seus calégas pensarão de tanto esbanjamento? Eles vão odiar, porque não têm mais o que fazer. E muitas vezes até recebem mais e sobra mais pra eles, mas preferem gastar num celular que toca música, tem tv a cabo e dança macarena.
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Conselho: disfarcem. Não contem destino de férias, e se voltarem bronzeados falem que estava o maior furdunço em Praia Grande e você assistiu o show do Revelação na areia.

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Desventuras públicas: medo e outros encostos
Porém, quando se entra através de um concurso público, as coisas podem complicar. Primeiro, porque nem todos os seus calégas são concursados. Alguns deles terão cargos em comissão, que são necessários para serviços mais especializados ou chefia. Acontece que nem todos os cargos em comissão são lá muito úteis: alguns deles são apenas cabide de emprego.
E alguns dos calégas com cargos em comissão não fazem diferença nenhuma ali dentro (não generalizo, mas isso acontece). Eles não são mandados embora porque estão lá há muito tempo e se transformando em patrimônio físico do órgão público, porque tem filhos, marido doente ou um bom padrinho.
Então você chega com um cargo efetivo. Essa pessoa está sobrando. Ela naturalmente ficará na defensiva... a tendência atual é substituir comissionados por concursados, e o cerco está se fechando (bem lentamente, como tudo o que envolve a administração pública). Então ela pode tentar prejudicá-lo ou mostrar que o serviço dela é mais relevante do que o seu. Ela vai trabalhar direito, então? Não... vai tentar provar que você é que é incompetente: se puder vai te dar o serviço mais imbecil da repartição, ou te dará serviço sem te ensinar como se faz. Chamará a tua atenção cada vez que cometer um erro mínimo (carimbar dois centímetros acima do lugar do papel a ser carimbado) e fará a cabeça do caléga-mor contra o novato.`
O papel do funcionário com cargo em comissão pode ser substituído pelo estagiário, que tem prazo para sair de lá mas tem esperanças de se formar e abocanhar um cargo em comissão.
Quanto menos concursados tem um órgão público, mais recorrente é esse problema do medo em relação aos novos funcionários.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Fala que eu te escuto!
Também não consigo ver o e-mail das pessoas que comentam aqui. Portanto, se alguém quiser me contactar por e-mail para esclarecer alguma dúvida, desabafar, dizer que eu sou o máximo (cof-cof) ou simplesmente puxar assunto, pode tentar neste aqui, criado exclusivamente para o blog:
Não responderei e-mail com ofensas, propagandas, cobranças e declarações de amor.
Também estou aprendendo a me virar no twitter. E como se não bastassem as minhas bobagens aqui, se alguém quiser me seguir por lá é só clicar no "follow me on twitter" aí ao lado (dã).
E pra quem quiser seguir esse blog (ser meu "oficial de chancelaria") prometo sortear um chaveirinho no fim do mês. Ou um bibelô do meteoro do MRE de vidro comprado numa feirinha em Brasília.
Ok, a parte do sorteio é mentira...
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Desventuras públicas em série: a recepção
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Os comentários podem até mesmo ser mal-educados:
Nem sempre nós largamos. Às vezes nos largam, hehe. Aí fazemos o que aparecer para continuar vivendo, inclusive concursos públicos. E também há aqueles que preferem ganhar menos e ter estabilidade, um trabalho menos estressante. De qualquer forma, seus motivos para estar ali são problema seu e de mais ninguém!
Desventuras públicas em série
Depois te tanto tempo se matando de estudar, dormindo menos, abrindo mão de festas e até do seriado favorito, é sempre uma alegria descobrir que foi aprovado num concurso público dentro das vagas.
A expectativa só aumenta quando fazemos os exames médicos e corremos atrás da documentação para tomar posse. Imaginamos como será nosso trabalho, como poderemos contribuir para ele, se nossos calégas serão legais. Infelizmente, na maioria das vezes, essa é a melhor parte da aprovação. Porque depois que entramos é uma desilusão atrás da outra. Não é à toa que funcionário público é conhecido pela sua falta de juízo.
Falarei aqui um pouco dessas desventuras para que ninguém seja pego desprevenido. Não são regras no funcionalismo público, mas infelizmente são histórias e tipos que se repetem mais do que deveriam. Pra começar, falarei da recepção aos novos servidores pelos mais antigos.
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