terça-feira, 1 de setembro de 2009

Novela caléga

A caléga me contou e jura que é verdade. Essa é mais uma das histórias apaixonadas da Secretaria e de tantos outros órgãos públicos. Trocarei os nomes para preservar a identidade dos calégas envolvidos.

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Roberto de la Vega era um diretor de uma repartição pública, assim como Maria Josefina. Ambos eram casados, mas esses dois calégas tornaram-se amantes. Maria Josefina era uma chefe muito má: não deixava seus funcionários chegarem atrasados sem descontar (reação de calégas ouvindo esse absurdo: OOOHHHH!!!) e ninguém gostava dela.

Até que um dia o marido de Maria Josefina, Alberto José, descobriu que a mulher o enganava. E planejou uma vingança...

Um dia Maria Josefina e Alberto José foram para Acapulco (A.K.A. Praia Grande), mas curiosamente Alberto José quis que fossem em carros separados. Em plena Serra do Mar, o carro de Maria Josefina não obedece mais seus comandos e os freios falham... seu carro sai da pista e capota serra abaixo.

Mas Maria Josefina não morreu! Ficou tetraplégica, e a partir daí dependente do marido. Ela não podia acusá-lo de nada, pois mal conseguia se expressar. Roberto de la Vega a abandonou completamente, e arranjou outra amante caléga.

Alberto José então passou a administrar os bens da mulher traíra e ainda assumiu a responsabilidade por seus sogros. Passou a maltratar os sogros velhinhos na frente de Maria Josefina, que nada podia fazer.

E foram infelizes para sempre.

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Televisa, pode dar uma passadinha aqui. Garanto choro e ranger de dentes.

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Um comentário:

Fernando Martins disse...

Eita, prato cheio para uma novela mexicana